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SCP-209 – O Copo do Sádico
- Ano de descoberta: Desconhecido
- Local de contenção: Indefinido
- Procedimentos de contenção: Armazenado em cofre pressurizado; transporte restrito a um humano com máscara e filtro; acesso controlado por cartão.
- Propriedades anômalas: tumbler auto-reabastece; líquido viciante; induz proximidade fatal; altera a realidade; linguagem influencia
Um copo de uísque que nunca se esvazia totalmente; quem bebe torna-se “Ativador” e prende outra pessoa, o “Prey”, em sua órbita. O Ativador passa a modular fisicamente o Prey com descrições verbais, causando transformações extremas.
O SCP-209 é mantido em um cofre pressurizado de 0,5 m de diâmetro em [REDACTED]. Apenas um indivíduo humano pode se aproximar durante o transporte, e o acesso é restrito por sistema de cartão e protocolos de filtração de ar. Qualquer experimento exige autorização de nível 3, e as câmeras registram todos os testes.
O objeto é um copo de uísque de cristal contendo entre 88 e 91 mililitros de um líquido dourado que nunca pode ser removido por métodos normais. Análises químicas mostram propriedades físicas comuns, mas o líquido produz sensações de calor, euforia e dependência em humanos, levando sujeitos a tentar reabastecê-lo compulsivamente.
Quando ao menos duas pessoas estão a menos de vinte metros e alguém com olfato intacto consome o líquido, desencadeia-se o efeito principal. O consumidor torna-se o “Ativador” e outra pessoa nas proximidades é designada como “Presa”. A Presa fica incapaz de se afastar além de alguns metros, sofrendo asfixia e dor severa ao tentar sair da área.
Enquanto o copo permanecer na mão do Ativador, ele é compelido a descrever a Presa. Cada adjetivo usado — “alto”, “frio”, “liso”, “pequeno” — produz mudanças físicas imediatas. Algumas Presas encolhem, mudam de textura ou perdem órgãos conforme as descrições, resultando em deformidades extremas. O efeito termina quando o líquido é consumido e o copo é recarregado.
No Brasil, o objeto foi localizado após uma série de crimes macabros em um bar clandestino de São Paulo, onde frequentadores descreviam e moldavam suas vítimas como esculturas vivas. Agentes da Fundação infiltraram-se na quadrilha, recuperaram SCP-209 e administraram amnésicos à população. A investigação revelou ligações com cultos sadistas que utilizam a anomalia para tortura ritualística.
Pesquisas continuam para entender os mecanismos meméticos de SCP-209 e seu potencial para manipulação de realidade. Qualquer uso recreativo está expressamente proibido. Para mais informações sobre SCP-209, consulte o documento original.