SCP-289 – A Pedra da Inércia
- Ano de descoberta: 1983
- Local de contenção: Site-17
- Procedimentos de contenção: Suspender em plataforma dentro de sala de concreto 5×5×5 m no Site‑17; monitoramento por câmeras; mover mensalmente; acesso restrito.
- Propriedades anômalas: Aumento de inércia; campo radial; hematita; efeito cumulativo; dissipação gradual
Rocha irregular de hematita que aumenta drasticamente a inércia de objetos próximos; quanto mais tempo permanecem, mais difíceis de mover; efeitos desaparecem após remoção.
O SCP‑289 é um aglomerado irregular de hematita com traços de outros minerais. Sua propriedade anômala faz com que qualquer objeto dentro de um raio de 1,6 metro experimente um aumento drástico de inércia. Objetos e indivíduos ficam progressivamente mais difíceis de mover quanto mais tempo permanecem próximos, sendo necessário esforço significativo até para pequenas deslocações.
Testes demonstraram que a inércia dos objetos aumenta cerca de 17% a cada 160 segundos de exposição contínua. O efeito não afeta a massa ou a forma do objeto, apenas a energia necessária para movê-lo. Quando removidos do raio de efeito, os objetos retornam gradualmente ao seu estado normal ao longo de várias horas.
O SCP‑289 foi recuperado em 1983 após uma série de acidentes inexplicáveis em Edmonton, Canadá, onde veículos não conseguiam frear ou fazer curvas em uma determinada rota. Investigadores da Fundação rastrearam o epicentro até a rocha e a isolaram com equipamento pesado, evitando novos incidentes.
No Brasil, durante o transporte da anomalia para um laboratório de análise em Campinas, um acidente logístico quase expôs civis quando caminhões de escolta tiveram dificuldade em frear numa rodovia. Os agentes atribuíram o evento a falhas mecânicas e transferiram SCP‑289 por via aérea para evitar novas interferências. Desde então, medidas adicionais de contenção foram implementadas.
Os procedimentos de contenção mantêm o SCP‑289 suspenso sobre uma plataforma no centro de uma sala de concreto de 5×5×5 m no Site‑17. Câmeras monitoram a sala continuamente e nenhum funcionário pode chegar a menos de 1,6 metro sem autorização. A rocha é movida para uma plataforma idêntica a cada 30 dias para evitar corrosão e acúmelo de detritos.
Embora considerado seguro, o SCP‑289 requer manipulação cuidadosa para prevenir ferimentos e danos à infraestrutura. Pesquisadores avaliam possíveis aplicações em amortecedores de impacto, mas o risco de acidentes limita experimentos. Para mais informações sobre SCP‑289, consulte o documento original.
